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domingo, 31 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Certeza ...
. . . quando a idéia cansa de procurar e pára.
Adriana Falcão in Pequeno Dicionário de Palavras ao Vento.
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Casamento . . .
. . .junção de pessoas por um tipo de liga que não tem nada a ver com cola e de que até hoje não se tem noticia da receita.
Adriana Falcão in pequeno Dicionário de Palavras ao Vento
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quinta-feira, 28 de julho de 2011
Palavras ao Vento
A primeira letra do alfabeto é também a primeira letra da palavra amor e se acha importantíssima por isso. Com A se escreve "arrependimento" que é uma inútil vontade de pedir ao tempo para voltar atrás e com A se dá o tipo de tchau mais triste que existe: "adeus"... Ah, é com A que se faz "abracadabra", palavra que se diz capaz de transformar sapo em príncipe ou vice-versa...
Com B se diz "belo" - que é tudo que faz os olhos pensarem ser coração; e se dá a "benção", um sim que pretende dar sorte.
Com C, "calendário" que é onde moram os dias e o "carnaval", esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data marcada. "Civilizado" é quem já aprendeu a cantar "parabéns pra você" e sabe que é "contrato": você isso, eu aquilo, com assinatura embaixo.
Com D, se chega a "dedução", o caminho entre o "se" e o "então"... Com D começa "defeito", que é cada pedacinho que falta pra se chegar a perfeição e se pede "desculpa", uma palavra que pretende ser beijo.
E tem o E de "efêmero", quando o eterno passa logo; de "escuridão", que é o resto da noite, se alguém recortar as estrelas; e "emoção", um tango que ainda não foi feito. E também tem "eba!" uma forma de agradecimento muito utilizada por quem ganhou um pirulito, por exemplo.
F é para "fantasia", qualquer tipo de "já pensou se fosse assim?"; "fábula" uma história que poderia ter acontecido de verdade, se a verdade fosse um pouco mais maluca; e "fé" que é toda a certeza que dispensa provas.
A sétima letra do alfabeto é G, que fica irritadíssima quando a confundem com J. A letra G é para "grade", que serve para prender todo mundo - uns dentro, outros fora; G de "goleiro, alguém que se pode botar a culpa do gol; G de "gente": carne, osso, alma e sentimento, tudo isso ao mesmo tempo.
Depois vem o H de "história": quando todas as palavras do dicionário ficam à disposição de quem quiser contar qualquer coisa que tenha acontecido ou sido inventada.
O I de "idade", aquilo que você tem certeza que vai ganhar de aniversário, queira ou não queira.
J de "janela", por onde entra tudo que é lá fora e de "jasmim", que tem a sorte de ser flor e ainda tem a graça de se chamar assim.
L de "lá", onde a gente fica pensando se está melhor ou pior do que aqui; de "lágrima", sumo que sai pelos olhos quando espreme um coração, e de "loucura", coisa que quem não tem só pode ser completamente louco.
M de "madrugada", quando vivem os sonhos...
N de noiva, moça que geralmente usa branco por fora e vermelho por dentro...
O de "óbvio" não precisa explicar...
P de "pecado", algo que os homens inventaram e então inventaram que foi Deus que inventou.
Q, de tudo que tem um não sei quê de não sei quê.
E R de "rebolar" o que se tem para fazer prá chegar lá
S de "sagrado" tudo o que combina com uma cantada de Bach; de "segredo", aquilo que você está louco pra contar; de "sexo", quando o beijo é maior do que a boca.
T é de "talvez", resposta pior do que "não", uma vez que ainda deixa, meio bamba, uma esperança... De "tanto", um muito que até ficou tonto... de "testemunha": quem, por sorte ou por azar, não estava em outro lugar.
U de "ui", "ai que ainda é arrepio; de "último", que anuncia o começo de outra coisa; e de "único": tudo que, pela facilidade de virar nenhum, pede cuidado.
Vem o V, de "vazio", um termo injusto como a palavra nada; de "volúvel", uma pessoa que ora quer o que quer, ora quer o que querem que ela queira.
E chegamos ao X, uma incógnita... X de "xingamento" que é uma palavra ou uma frase destinada a acabar com a alegria de alguém; e de "xô", única palavra do dicionária das aves traduzidas para o português.
Com B se diz "belo" - que é tudo que faz os olhos pensarem ser coração; e se dá a "benção", um sim que pretende dar sorte.
Com C, "calendário" que é onde moram os dias e o "carnaval", esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data marcada. "Civilizado" é quem já aprendeu a cantar "parabéns pra você" e sabe que é "contrato": você isso, eu aquilo, com assinatura embaixo.
Com D, se chega a "dedução", o caminho entre o "se" e o "então"... Com D começa "defeito", que é cada pedacinho que falta pra se chegar a perfeição e se pede "desculpa", uma palavra que pretende ser beijo.
E tem o E de "efêmero", quando o eterno passa logo; de "escuridão", que é o resto da noite, se alguém recortar as estrelas; e "emoção", um tango que ainda não foi feito. E também tem "eba!" uma forma de agradecimento muito utilizada por quem ganhou um pirulito, por exemplo.
F é para "fantasia", qualquer tipo de "já pensou se fosse assim?"; "fábula" uma história que poderia ter acontecido de verdade, se a verdade fosse um pouco mais maluca; e "fé" que é toda a certeza que dispensa provas.
A sétima letra do alfabeto é G, que fica irritadíssima quando a confundem com J. A letra G é para "grade", que serve para prender todo mundo - uns dentro, outros fora; G de "goleiro, alguém que se pode botar a culpa do gol; G de "gente": carne, osso, alma e sentimento, tudo isso ao mesmo tempo.
Depois vem o H de "história": quando todas as palavras do dicionário ficam à disposição de quem quiser contar qualquer coisa que tenha acontecido ou sido inventada.
O I de "idade", aquilo que você tem certeza que vai ganhar de aniversário, queira ou não queira.
J de "janela", por onde entra tudo que é lá fora e de "jasmim", que tem a sorte de ser flor e ainda tem a graça de se chamar assim.
L de "lá", onde a gente fica pensando se está melhor ou pior do que aqui; de "lágrima", sumo que sai pelos olhos quando espreme um coração, e de "loucura", coisa que quem não tem só pode ser completamente louco.
M de "madrugada", quando vivem os sonhos...
N de noiva, moça que geralmente usa branco por fora e vermelho por dentro...
O de "óbvio" não precisa explicar...
P de "pecado", algo que os homens inventaram e então inventaram que foi Deus que inventou.
Q, de tudo que tem um não sei quê de não sei quê.
E R de "rebolar" o que se tem para fazer prá chegar lá
S de "sagrado" tudo o que combina com uma cantada de Bach; de "segredo", aquilo que você está louco pra contar; de "sexo", quando o beijo é maior do que a boca.
T é de "talvez", resposta pior do que "não", uma vez que ainda deixa, meio bamba, uma esperança... De "tanto", um muito que até ficou tonto... de "testemunha": quem, por sorte ou por azar, não estava em outro lugar.
U de "ui", "ai que ainda é arrepio; de "último", que anuncia o começo de outra coisa; e de "único": tudo que, pela facilidade de virar nenhum, pede cuidado.
Vem o V, de "vazio", um termo injusto como a palavra nada; de "volúvel", uma pessoa que ora quer o que quer, ora quer o que querem que ela queira.
E chegamos ao X, uma incógnita... X de "xingamento" que é uma palavra ou uma frase destinada a acabar com a alegria de alguém; e de "xô", única palavra do dicionária das aves traduzidas para o português.
Z é a última letra do alfabeto, que alcançou a glória quando foi usada pelo Zorro... Z de "zaga", algo que serve para o goleiro não se sentir o único culpado; de "zebra" quando você esperava liso e veio listrado; de "zíper", fecho que precisa de um bom motivo para ser aberto; e de "zureta", que é como a cabeça fica no final de um dicionário inteiro.
Adriana Falcão
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quarta-feira, 27 de julho de 2011
O melhor lugar do mundo . . .
"Onde, afinal, é o melhor lugar do mundo?
Meu palpite:
dentro de um abraço."
Meu palpite:
dentro de um abraço."
Martha Medeiros
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segunda-feira, 25 de julho de 2011
Beija-flor . . .
. . . a coisa que mais se parece com flor, tirando mulheres apaixonadas, borboletas e filhos.
Adriana Falcão, in Pequeno Dicionário de Palavras ao Vento
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sábado, 23 de julho de 2011
Sobre Amizade
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Drummond
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sexta-feira, 22 de julho de 2011
Atração
Uma proposta que arrepia-me os pelos
e me põe à mostra.
Uma proposta que escorre quente
como serpente fluida pelas minhas costas.
Uma proposta de mel e salitre
que por mais que eu evite
minha pele gosta.
Flora Figueiredo
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quinta-feira, 21 de julho de 2011
Lembrete
Não deixe portas entreabertas
Escancare-as ou bata-as de vez.
Pelos vãos, brechas e fendas
passam apenas semiventos, meias verdades
e muita insensatez.
Flora Figueiredo
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quarta-feira, 20 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Boas vindas e agradecimento
Agradeço as visitas e os recadinhos às queridas amigas.
Vocês têm feito a diferença.
Bem-vinas...
Um beijo pra todas.
Claudia
domingo, 17 de julho de 2011
Bom domingo!
"Sabe, para mim a vida é um punhado de lantejoulas e purpurina que o vento sopra. Daqui a pouco vai ser tudo passado mesmo - deixa o vento soprar, let it be, fique pelo menos com o gostinho de ter brilhado um pouco…”
Caio Fernando Abreu
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sábado, 16 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Força
Desmancha o nó,
tira a ferrugem,
espana o pó.
Empurra o pesado,
cola o quebrado,
abre o dobrado,
cerze o rompido,
coça a coceira,
gruda o trincado,
pensa o ardido
e faz brincadeira do verso chorado;
que a vida é rendeira
de sedas ou trapos,
de rendas, farrapos
ou fios de algodão,
que a fibra é comprida e o mundo artesão.
Flora Figueiredo
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quinta-feira, 14 de julho de 2011
Bondade . . .
. . . aquilo que sai do coração quando a torneira está aberta.
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Adriana Falcão in Pequeno Dicionário de Palavras ao Vento
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Beijo.. .
. . . um carimbo que serve para mostrar que a gente gosta daquilo.
Adriana Falcão, in pequeno Dicionário de Palavras ao Vento
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Ansiedade . . .
. . . quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja.
Adriana falcão, in Pequeno Dicionário de Palavras ao Vento.
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terça-feira, 12 de julho de 2011
Alegria . . .
. . .bloco de carnaval que não liga se não é fevereiro.
Adriana Falcão in pequeno Dicionário de Palavras ao Vento
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domingo, 10 de julho de 2011
sábado, 9 de julho de 2011
Calma . . .
...quando as agonias dormem profundamente dentro da gente.
Adriana Falcão in Pequeno Dicionário de Palavras ao Vento
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terça-feira, 5 de julho de 2011
Balé . . .
... quando corpo é lápis, espaço é papel e música é motivo.
Adriana Falcão in Pequeno Dicionário de Palavras ao Vento
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segunda-feira, 4 de julho de 2011
Lua, lua, lua . . .
"A noite, quando as estrelas iluminam meu quarto, me sinto sozinho... Falando com a lua tento chegar até vc, na esperança de que vc esteja no outro lado, falando comigo também; Ou eu sou um tolo, que fica sozinho conversando com a lua...
Talk to the moon - Bruno Mars
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sábado, 2 de julho de 2011
Aceitação ...
... pensar "então tá bom" em vez de "já que tem que ser assim".
Adriana Falcão in Pequeno Dicionário de Palavras ao Vento.
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